Di logo entre Foucault e Kant
Segundo Foucault o texto trata da questão de o individuo estar em uma realidade em que o seu presente não está preso a doutrina, tradição ou a religião, com isso não se considera pertencer a comunidade ou grupos sociais, e sim as suas próprias convicções ou as de pessoas que pensam como tal, isso justifica a eterna busca do homem pelo progresso.
E nessa busca pelo progresso Kant lança a pergunta “Existe um progresso constante no gênero humano?” e para responder esta questão é necessário mostra uma causa possível para este progresso e é preciso provar um certo acontecimento que determine que esta causa atue realmente, no interior da historia é preciso mostrar um valor significativo da existência desta causa, que seja uma causa que mobilize homens em busca pelo progresso, causa da qual se deve mostrar que agiu outras vezes, que atue no presente e que atuará no futuro. O acontecimento será um signo “rememorativum, demostrativum, pronosticum”. É necessário que seja um signo que mostre que isso tem sido sempre como é (é o signo rememorativo), um signo que mostre que as coisas atualmente se passam assim também (é o demonstrativo), que enfim mostre que coisas permanecerão assim (signo prognóstico). E é assim que poderemos estar seguros de que a causa que torna possível o progresso não atue apenas em um momento dado, mas que ela garante uma tendência geral do gênero humano em sua totalidade em marchar no sentido do progresso. Segundo Foucault Kant diz que não são os grandes acontecimentos que devemos buscar o signo rememorativo, demonstrativo e prognóstico do progresso, é nos acontecimentos bem menos grandiosos, bem menos perceptíveis. O aspecto revolução não é a bagunça a baderna da população nas ruas nem a tomada da estrutura mais solida da sociedade e do estado. O que é de fato interessante para Kant é a maneira de como a revolução é