determinismo
DISCIPLINA: Filosofia
TEMA: Determinismo e liberdade na ação humana
2012/2013
10º
A tradição ocidental tem defendido uma conceção do ser humano como um ser livre e responsável. Nesta tradição, liberdade e responsabilidade estão associadas: o homem só pode ser responsável pelas suas ações se for agente e, para ser agente, a sua vontade tem de ser livre para poder decidir. Por detrás desta conceção está a ideia de que o homem é um ser racional. Ser racional quer dizer ser capaz de projeto: capacidade de antecipar, prever, avaliar, ponderar, calcular e preferir certas ações em detrimento de outras. Todos reconhecem que existem condicionantes da ação humana, condicionantes de natureza física e de natureza sociocultural. Porém, estas condicionantes são entendidas como aspetos que derivam do nosso viver em sociedade.
Dilema de David Hume:
Ou (A) as nossas ações são consequências necessárias de causas anteriores,
Ou (B) as nossas ações não são consequências necessárias de causas anteriores.
Se A é verdade, então não somos responsáveis pelas nossas ações, mas…
Se B é verdade, então as nossas ações, ocorrem sem causa, isto é, por puro acaso, e, assim também não somos responsáveis por elas.
O homem será um ser essencialmente livre. Não poderia ser responsável e responsabilizado se as suas ações fossem totalmente condicionadas por acontecimentos que as antecedem. E, no entanto, há teorias filosóficas que, com boas razões, negam que o homem seja livre e defendem que a liberdade é uma ilusão que o homem forma por desconhecer as causas das suas ações. É o caso do determinismo.
O determinismo não pode ser confundido com :
Destino - na linguagem popular e na história das religiões, destino é uma força superior e irresistível, que rege o curso dos acontecimentos e a vida dos homens. ( ex: na religião grega, o destino dos homens era trágico. Por mais que lutassem contra o destino, este impunha-se sempre.). Fatalismo - a crença