Determinismo Geografico

BATESON, G. “Culture Contact and Schismogenesis”.

• Neste texto, Bateson deseja apresentar uma visão que difere consideravelmente daquela apresentada pelos autores do Memorando;
1) Uso de tais sistemas de categorias: as categorias elaboradas pelo Comitê não foram construídas em referência a um problema especificamente definido; falam do “problema” da aculturação, enquanto o problema em si permanece vago;
2) A necessidade imediata não é a construção de um conjunto de categorias que irá abordar todos os problemas, mas sim, da formulação esquemática dos problemas de tal modo que eles possam ser separadamente investigáveis;
3) Através de uma leitura cuidadosa dessas categorias, podemos nos aproximar das questões desse material; esse trabalho foi influenciado pelo tipo de pergunta que os administradores fazem aos antropólogos; como resposta, encontramos uma definição de aculturação com ênfase na diferença de cultura entre grupos em contato e sobre as mudanças decorrentes;
4) A formulação científica dos problemas de contato não deve se pautar nas respostas às questões administrativas;
5) O Memorando é baseado na falácia de que podemos classificar os traços de uma cultura em títulos como econômico, religioso, etc. A ideia de que cada traço tem uma função, leva à ideia de que a cultura pode ser subdividida em “instituições”, e que os traços que compõem uma instituição são iguais em suas funções principais;
6) “Econômico”, “religioso” não são subdivisões reais, mas sim, seriam abstrações que utilizamos para descrever as culturas em palavras; são rótulos para nossos pontos de vista;
7) Sugere que se pense como “cultura de contato” não somente casos em que o contato ocorre entre dois grupos com culturas diferentes, mas também, casos em que o contato é com apenas um grupo – contato entre diferentes grupos de indivíduos, entre sexos, entre jovens e velhos, etc.
8) Após distúrbios drásticos de contato entre dois grupos com diferentes, as trocas podem resultar em um