Determinação de ferro

Introdução

Na gravimetria por precipitação, o analito é convertido a um precipitado pouco solúvel. Então esse precipitado é filtrado, lavado para a remoção de impurezas, convertido a um produto de composição conhecida por meio de um tratamento térmico adequado.
Idealmente o agente precipitante gravimétrico deve reagir especificamente, ou pelo menos seletivamente, com o analito. Além da especificidade e da seletividade, o reagente precipitante ideal deve provocar uma reação com o analito para formar um produto que seja: facilmente filtrado e lavado, com solubilidade baixa, não reativo e de composição química conhecida.[1]
Existem diversas maneiras conhecidas para a determinação de ferro, sendo que uma delas é através do método gravimétrico, na qual o ferro (III) é precipitado através da formação de hidróxido.
Na precipitação de ferro (III) com solução de amônia devem estar ausentes os íons Al3+, Ti4+, Zr4+, Cr3+, AsO43- e PO43-, porque estas espécies precipitam juntamente com o Fe(OH)3. Outras substâncias também interferem reagindo com os íons Fe3+, complexando-se e evitando a precipitação quantitativa do hidróxido. Tais interferentes são: citratos, tartaratos, salicilatos, pirofosfatos, fluoretos, glicerina e açúcares. Como o meio precipitante contém NH4Cl e NH3 em excesso, os metais alcalinos terrosos não interferem, pois o Kps de seus respectivos hidróxidos não são atingidos nessas condições. Os íons Cu2+, Co2+, Ni2+, Zn2+, também não interferem porque forma Amin-complexos, solúveis. Porém, apesar de não precipitarem com amônia, estes íons podem se tornar interferentes se forem adsorvidos pela grande superfície do hidróxido de ferro. Para evitar estes interferentes adsorvidos, faz-se uma purificação do hidróxido de ferro através de várias reprecipitações. [2]
Também há outras formas para a determinação do ferro, como por exemplo o método ferroespectral, que se baseia na formação de um complexo róseo entre os sais de ferro II e ferro III, após a redução