determinação de ar em ambiente comum
Durante muito tempo os cientistas investigaram a existência do ar. Criaram, então, uma teoria, ou seja, imaginaram uma explicação para a existência da atmosfera terrestre. O resfriamento da crosta terrestre produziu uma grande quantidade de gases e vapores. Uma parte dos vapores de água foi formando nuvens e precipitando-se sob a forma da chuva, enquanto a outra permanecia suspensa na própria atmosfera. Os demais gases, originados da "queima" das rochas, também faziam parte da atmosfera primitiva. Assim, a mesma foi transformando-se e compondo-se dos mais diferentes gases, como o gás carbônico, o gás metano, o gás nitrogênio, o gás amônia e outros. Nesta atmosfera primitiva, o oxigênio, ainda não existia.
No entanto, a descoberta do oxigênio só ocorreu no século XVIII. Geralmente, a descoberta deste elemento é atribuída a Joseph Priestley, em 1774, O fato é que Priestley não sabia de início, que havia descoberto o oxigênio, ele acreditava que havia obtido o óxido nitroso. E foi Lavoisier que mostrou que o gás produzido no tratamento do óxido de mercúrio com ácido nítrico seguido da decomposição do nitrato por calor, era oxigênio.
O oxigênio é o elemento que existe em maior quantidade na natureza. Em condições ambientais, o oxigênio (O2) é uma gás incolor, sem sabor e inodoro. A porcentagem de oxigênio no ar foi determinada pela primeira vez com exatidão por Lavoisier, que aqueceu, em recipiente fechado, uma quantidade conhecida de ar, em contato com mercúrio. Passados doze dias, o mercúrio absorvera um quinto do ar existente e apresentava-se coberto de placas vermelhas. Mediante novo aquecimento, Lavoisier fez o mercúrio liberar uma quantidade equivalente de oxigênio.
Muitos metais reagem com oxigênio formando um oxido do metal, essa reação é denominada reação de oxirredução. Nas reações de oxirredução ocorre transferência de elétrons, no caso da oxidação do metal mais precisamente, o metal perde elétrons para o oxigênio, formando um composto