Desindustrialização

Esse é um relatório baseado na palestra “Defesa de interesses e competitividade: o papel das entidades de representação.” Com o consultor da federação nacional da indústria e vice-presidente da federação das indústrias de Pernambuco, Oscar Augusto Rache Ferreira. Realizada pela Horus faculdades e FIESC, no salão paroquial em Pinhalzinho.
Oscar iniciou falando o quanto o Brasil está evoluindo. Segundo ele o país vai bem. Cada presidente o deixa melhor do que quando entrou. Prova disso é que tem o menor índice de desemprego de sua história. Em contra partida existem problemas sérios a serem superados para não deixar que a indústria brasileira afunde em um mar de piratarias e produtos importados. A razão de todas essas importações é que temos o, que chamamos de “custo Brasil” que são as altas taxas de impostos no país. Recolhemos 37% do PIB nacional em impostos, enquanto nos outros países esse numero não passa de 30%. Até para se começar uma empresa, se paga tributos fazendo com que o produto brasileiro se torne mais caro. Alem desses, temos outros problemas como o excesso de burocracia com dados alarmantes. No Brasil demora 119 dias para se abrir uma empresa, por isso está na posição 179 de 183 no ranking de país que mais demora em abrir empresa.
Outro exemplo que Oscar citou de custo Brasil foi que 85% da energia que consumimos no país é hidroelétrica sendo que esta é o dobro do custo da termelétrica usada nos outros países. E que o Brasil é auto-suficiente em petróleo, porém importa gasolina, isso chega a ser cômico. O Brasil é considerado, segunda pesquisa mostrada no jornal folha de São Paulo, o pior ambiente de negócios e tem o maior custo para abrir empresa. Outro dado importante que ele destacou foi que, o Brasil com quase 200 milhões de habitantes, cresceu em 2011, 2,7% enquanto a Argentina com apenas 40 milhões cresceu 8,8%. Isso nos leva a pensar em medidas emergenciais para solucionar esses problemas antes que a crise tome conta do país.
Oscar