Desigualdades Regionais
Este trabalho insere-se no âmbito da UC Problemas Sociais Contemporâneos, ministrada pelo professor doutor Joaquim Fialho do ano lectivo 2014/2015 na Universidade de Évora e é correspondente às alunas Elsa Trindade, Ines Fernandes, Kíssila Mendes e Vera Saldanha.
O que são e fatores que a condicionam
Desigualdades Regionais, como diz o próprio termo, são disparidades entre regiões, estados e cidade, a depender do objeto de comparação, podendo ser dentro de um mesmo território (de soberania nacional) ou em diferentes regiões do globo. Para a avaliação das desigualdades regionais são usados diversos indicadores (sobretudo dos tipos sociais, relativos ao mercado de trabalho e econômicos), como a renda per capita, nível de concentração de renda, índice de desenvolvimento urbano e relação de qualidade de vida, por exemplo. Dentro de um mesmo país podem ocorrer vários tipos de desiguadaldes regionais, decorrentes de fatores históricos, econômicos, sociais e também da questão do espaço.
Sendo assim, as raízes das desigualdades regionais são diversas, pautadas, sobretudo na concentração de renda, na centralização do espaço industrial, especificidades regionais, hierarquias econômicas, na forma que se tomou a evolução das regiões e na base produtiva de cada uma delas. Por isso, é necessário que fique claro que “por trás das diferenças entre regiões e sub-regiões estão, sobretudo, diferenças, também marcantes, de relações de trabalho e de condições de vida da população” (NETO, 1997, p. 6).
A realidade de Portugal
A luta pela sobrevivência é algo que é inato do ser humano, por isso ele procura por melhores condições. As migrações são exemplo disso e podem ser classificadas em migrações internas e internacionais: as internas podem ser definitivas e sazonais. Um exemplo bem ilustrativo das migrações definitivas é o êxodo rural, bastante vulgar em Portugal. Das sazonais, são exemplos a vindima, a “apanha” da fruta, etc. As causas das migrações