Desigualdade social no brasil
Justifica-se a escolha deste tema em virtude das políticas públicas empreendidas no Brasil não criarem recursos suficientes para elevar a qualidade de vida da população.
Para tanto, foi necessário pesquisar a origem do Capitalismo que surgiu na época do Renascimento, quando uma certa quantidade de riquezas se concentrou nas mãos de poucas pessoas, com o objetivo de acumulação de lucro.
A Revolução Industrial foi uma das conseqüências desse processo histórico que trouxe inovação na forma de se produzir mercadorias. A partir do século XVIII, o sistema produtivo se tornou cada vez mais racional, e impediu que os antigos artesãos europeus acompanhassem essa evolução, desde então, eles foram aos poucos se tornando mão-de-obra assalariada. Desse modo, o número de operários que vendem sua força de trabalho, considerada como mercadoria, possibilitando ao capitalista acumulação de capital, aumentando as diferenças entre as classes sociais (COSTA, 1997).
A desigualdade é produzida inevitavelmente, no processo, das economias capitalistas e não pode ser eliminada sem alterar de modo fundamental os mecanismos do Capitalismo.
Desde a antiguidade, as sociedades apresentam as diferentes formas de discriminação e distribuição de bens, gerando a extratificação de classes e, com base nessa desigualdade, variados grupos tornam-se cultural, comportamental e organizacionalmente distintos. A especialização do trabalho e as formas hierárquicas de convívio social levam a diferenciação e a desigualdade social. Elas podem ocorrer praticamente em todos os níveis de sociedade.
O Brasil, apesar de estar entre as dez maiores economias do mundo é um dos campeões em desigualdade social. Tal situação é fruto de um longo período de descaso e