Desigualdade social no brasil
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Desde o ínicio do processo de colononização do Brasil, o crescimento econômico e político tem representado um avanço de vida para uma pequena parcela da população. A desigualde social tem, portanto, seu início nesse período e se sustentava por meio de três pilares: as influências ibéricas, a escravidão de negros africanos e a concentração latifundiária por meio de títulos de posse. Gerando, assim, uma sociedade com disparidades que se manifestam entre regiões do país, entre raças e entre meio urbano e rural. É importante ressaltar, também, que tal desigualdade não é apenas relacionada à renda, mas também às oportunidades, ao gênero e à escolaridade. A manutenção desses pilares coloniais, que hoje se expressam por indicadores modernos, fez com que, junto ao progresso econômico, se agravasse a miséria, as disparidades sociais, a concetração de renda. Pode-se apontar a falta de escolaridade como o principal fator para que a desigualde social permaneça e se fortaleça a cada dia, uma vez que formando trabalhadores desqualificados, eles não possuirão condições e oportunidades de crescerem no mercado de trabalho, recebendo, portanto, baixos salários. Essa mesma parcela da população que ainda sofre efeitos da alta taxa tributária, formará novas gerações que estarão fadadas a mesma realidade. Quando falamos de políticas assistencialistas ou de redistribuição de renda no Brasil, é muito comum ouvir as mesmas sendo julgadas e condenadas como ineficientes e geradoras de situações de conforto para a população mais pobre. Como membros da sociedade mais abastada, muitas vezes estamos inclinados a pensar assim, em grande parte, devido às influências do meio, ou das opiniões às quais estamos acostumados. No entanto, caso deixemos os comentários ignorantes e sem base teórica de lado, encontraremos pesquisas que mostram que políticas como, por exemplo, o Bolsa Família, não só não deixam os beneficiários acomodados, como também os influenciam a trabalhar, enviar os filhos