Betty coelho
*A autora conta, que quando ainda estudava no curso normal, começou a dar aulas numa sala de primeira série com sessenta alunos. A primeira coisa que fez foi contar uma história para as crianças, que ficaram cativadas. Disse que aprendeu a primeira lição de magistério: ”ouvir histórias e cantar são coisas de as crianças gostam muito”.Contar histórias é sua arte predileta* (p.07).
*É uma contadora de história que cativa as pessoas com sua forma de contar, atingindo há vários tipos de ”públicos”. Diz que constatada a importância da história como fonte de prazer para a criança e a contribuição que oferece ao seu desenvolvimento, não se pode correr o risco de improvisar. Para ter sucesso nessa arte se deve antes criar um roteiro para organizar o desempenho do narrador. O primeiro passo é escolher a história com qualidade literária e conforme a faixa etária que passam por fazes que são: pré – mágica (até os três anos de idade); fase mágica (dos quatro anos até mais ou menos sete anos); idade escolar (crianças de primeira e segunda séries) e ouvinte peculiar, escola especial (crianças enfermas, deficientes físicos,visuais e mentais)*. ( p. 15 )
*Antes de contar uma história é preciso estudá-la. Não decorando mas se divertindo com ela. Deve-se explorar a história e deixar a conclusão para o ouvinte. A autora diz que é bom concluir a história com músicas e gestos que sejam oportunos naquele momento, a música complementa a narrativa. Sobre a forma de apresentação das histórias afirma que os recursos mais utilizados são: a simples narrativa, a narrativa com auxílio de livros, o uso de gravuras, de flanelógrafo, de desenhos e a narrativa com interferência do narrador e dos ouvintes.* ( p. 31 )
*É conveniente estabelecer uma breve conversa que facilite o entendimento do enredo e evite interrupções. Depois da história podem ocorrer