Desde os primeiros indícios da humanidade, a desigualdade entre os sexos está presente de forma aparente. As mulheres tinham que ficar em casa cuidando do lugar, e eram vistas como algo material, sendo usadas somente para a procriação. Na sociedade contemporânea, essas diferenças ainda persistem, embora aconteçam de forma camuflada. Segundo os dados do IBGE 2013, o Brasil ultrapassou a marca de 200 milhões de habitantes, do qual desde total, mais de 51% são do sexo feminino. Hoje, as mulheres não resumem apenas ao fato de serem a matriz da família, e sim pessoas que conquistam cada dia mais seu espaço na sociedade, percebendo seu valor e sua capacidade. A mulher assume um papel muito importante na política e em demais setores da comunidade brasileira. Um exemplo marcante desse fato, foi a eleição da primeira presidente, Dilma Rousseff. Porém, apesar de muitas conquistas, algumas ideologias machistas persistem na sociedade. A expressão ''sexo frágil'', ainda utilizada, mostra que embora tenha ocorrido diversas evoluções e manifestações, há áreas em que as mulheres são tratadas com inferioridade. Dados mostram que mesmo estudando quatro anos a mais que os homens, elas ganham menos que eles exercendo a mesma função. Além dessas diferenças, dados do IBGE mostraram que seis em cada 10 mulheres já sofreram algum tipo de agressão. Portanto, pode-se concluir que apesar da aparente libertação das mulheres na sociedade atual, ainda existe muito espaço a ser conquistado. Mesmo que segundo a lei, todos são iguais e possuem os mesmos direitos, isso não acontece de forma real no cotidiano. Deve-se abandonar os pensamentos do passado para que a sociedade encaminhe para a igualdade entre os gêneros. Uma vez que, a palavra ''evolução'' evolve muito mais que avanços científicos, mas principalmente, envolve o progresso intelectual da comunidade.