Design e Games
Curso de Design Visual - Disciplina Teoria e História do Design I
Nome: André Feijó
Design e Games
Minha pesquisa começou com um simples questionamento: bons gráficos são garantia de um bom jogo? Com máquinas cada vez mais potentes disponíveis pelas gigantes
Sony, Microsoft e Nintendo, para citar as principais, alguns desenvolvedores investem milhões para entregar uma experiência cada vez mais realista. Mas apenas texturas mais perfeitas, tecnologias de iluminação e sombra não são capazes, sozinhas, de criar uma experiência singular, apenas ajudam na ambientação. Como jogador assíduo, por muitos anos, posso dizer com propriedade que existem jogos bons e ruins (apesar da óbvia discussão sobre gostos, algo tão pessoal quanto a sua impressão digital), tanto com gráficos muito elaborados ou com quase somente texto, então essa questão se encontra resolvida: não são garantia de um bom jogo.
No entanto, me deparei com outros questionamentos, resumindo em duas perguntas mais amplas: o que faz um bom jogo, e qual o papel do designer nisso? Após uma extensa pesquisa, me deparei com muitos experts da área falando alguns itens em comum: a paixão por games e as escolhas dadas ao jogador. Falarei antes sobre o primeiro item, a paixão.
Acredito que em qualquer área de trabalho, se você gosta, se envolve diariamente, respira o tema do trabalho, é certo que o trabalho terá uma qualidade superior, pois você se dedicará mais, sem reclamar de horários, de adversidades, por que você irá aproveitar cada etapa do processo. Com games, isso não é diferente, mas nesse ramo, é um pouco mais especial, por que além de desenvolvedor, você também será cliente, e o game designer terá, por experiência própria, um conhecimento maior para uma questão básica no desenvolvimento de jogos: o que querem os jogadores? Como um jogador ele mesmo, o designer tem que ver a resposta em si, primeiramente. O mestre