Design De Games
TECNOLOGIA EM DESIGN E DESENVOLVIMENTO DE
JOGOS DIGITAIS
DESIGN DE GAMES.
PROF. FRANCIS MARTINS DE SOUZA.
ARAÇATUBA.
2009
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INTRODUÇÃO.
Durante da década de 70 surgiram os primeiros jogos digitais, com uma aparência simples e jogabilidade mais simples ainda. Esses jogos não apresentavam grandes recursos gráficos, e nem roteiros elaborados, mas conseguiram criar uma geração de adeptos que passavam horas jogando aquele game como movimentos e recursos primários.
Atualmente ao contrario dos anos 70 e 80 os jogos digitais apresentam recursos gráficos de alta qualidade e interação, roteiros mais do que muitos filmes do cinema e estão entre os três mercados mais lucrativos do planeta.
Com os processos de design de games cada dia mais desenvolvidos, novas tecnologias e sistemas para que o jogador interaja cada vês mais, pode-se imaginar
que
os
jogos
digitais
serão
fonte
de
estudos
e
desenvolvimentos profissionais e acadêmicos, tendo em vista seu aspecto simbólico, estético e didático ou até mesmo como ferramenta de divulgação e fortalecimento de marcas e lançamento de novos produtos.
A proposta desse curso é demonstrar ao aluno teorias de design de games que possam auxiliar no desenvolvimento de novos conceitos, verificando aspectos metodológicos, principais gêneros, noções de roteiro, mecânica dos games e interação e imersão.
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1. CONCEITUAÇÃO DE JOGOS.
“Quando falamos em jogo (seja ele digital ou do mundo real), partimos do pré-suposto de que o homem possui uma relação intrínseca com o universo do jogar. Mais do que Homo Sapiens, o ser humano é o Homo Ludens”
Johan Huyzinga
Segundo Assis, “A rigor, todos os games são passatempos. Salvo para os profissionais que os desenvolvem ou os estudam, a posição do jogador é daquela pessoa que quer despenda algum tempo alheado de seu entorno, imerso em um contexto de desafio formal inofensivo.”
Mas um passatempo de verdade não inclui pelo menos em principio a idéia de “pontuar” ou