Design Universal
Espaço para todos e por toda a vida
Origem e fundamentos do
Design Universal
A expressão Universal Design
(Desenho Universal) foi usada pela 1° vez nos Estados Unidos em 1985, pelo arquiteto Ron Mace, que influenciou a mudança de paradigma no desenvolvimento de projetos urbanos, de arquitetura e design, inclusive de produtos. Para ele o Desenho Universal aplicado a um projeto consiste na criação de ambientes e produtos que possam ser usados por todas as pessoas, na sua máxima extensão possível.
O conceito de Desenho Universal surgiu em decorrência de reivindicações de dois segmentos sociais.
O primeiro composto por pessoas com restrições que não sentiam suas necessidades contempladas nos espaços projetados e construídos.
E o segundo formado por arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers que desejavam maior democratização do uso dos espaços e tinham uma visão mais abrangente da atividade projetual.
Os sete princípios do Design Universal
Em 1990, um grupo de arquitetos e defensores de uma arquitetura e design mais centrados no ser humano e sua diversidade reuniu-se no Center for Universal Design, da
Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a fim de estabelecer critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos e produtos atendessem a um maior número de usuários. Esse grupo definiu os sete princípios do Desenho Universal, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade: 1. Uso equitativo:
Propor espaços, objetos e produtos que possam ser utilizados por usuários com capacidades diferentes;
Evitar segregação ou estigmatização de qualquer usuário;
Oferecer privacidade, segurança e proteção para todos os usuários;
Desenvolver e fornecer produtos atraentes para todos os usuários.
Acesso seguro a um edifício através de rampas com corrimãos e guarda-corpo.
2. Uso flexível:
Criar ambientes ou