7 principios design universal
Uma equipa do Centro para o Design Universal da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), como parte do seu projeto “Estudos para Incrementar o Desenvolvimento do Design Universal” conduziu uma série de avaliações de produtos de consumo, espaços arquitetônicos e elementos de construção. O objetivo das avaliações era determinar as características óptimas da performance e dos componentes que fazem os produtos e os ambientes usáveis pela maior diversidade de pessoas.
A equipa do Centro reuniu então um grupo de trabalho composto por arquitetos, designers industriais, engenheiros e investigadores para elaborar um conjunto de princípios que pudesse conter a base de conhecimento existente sobre Design Universal.
Estes princípios aplicam-se a todas as disciplinas de projeto (Arquitetura, Urbanismo e Design) e a todas as pessoas. Podem ser aplicados para avaliar objetos ou ambientes existentes, guiar o processo de design e educar designers e consumidores acerca das características que tornam os objetos e os ambientes mais usáveis.
O desafio inerente à abordagem proposta pelo Design Universal deve ser entendido como uma inspiração para um bom projeto e não como um obstáculo.
[nota: a palavra “design” deve ser entendida, aqui, como exprimindo o espaço, edifício, equipamento ou objeto que foi projetado e produzido]
1. Uso Equitativo
O design é útil e vendável a pessoas com diversas capacidades.
1a. – Proporcionar a mesma forma de utilização a todos os utilizadores: idêntica sempre que possível; equivalente se necessário.
1b. – Evitar segregar ou estigmatizar quaisquer utilizadores.
1c. – Colocar igualmente ao alcance de todos os utilizadores a privacidade, proteção e segurança.
1d. – Tornar o design apelativo a todos os utilizadores.
2. Flexibilidade no Uso
O design acomoda um vasto leque de preferências e capacidades individuais.
2a. – Permitir escolher a forma de utilização.2b. – Acomodar o acesso e o uso com a mão