Faculdade
VOCÊ
TAMBÉM
TEM
COMPROMISSO
-
DESIGN
UNIVERSAL E ACESSIBILIDADE
Profa. Dra. Maria Elisabete Rodrigues Freire Gasparetto
CEPRE/FCM/UNICAMP
Cada um de nós é uma pessoa única, isto é, todos somos diferentes, diversos em nosso próprio meio, seja este qual for.
Provavelmente, o que marca, em última instância, a idiossincrasia da diferença é o modo como as pessoas estabelecem com seu contexto próximo, vivido de uma maneira global. Portanto, assumir à diversidade
supõe reconhecer o direito à diferença como um enriquecimento educativo e social (Imbernón, 2000).
A garantia do direito à diversidade é um desafio, que deve ser
enfrentado
por
todos,
na
busca
de
uma
sociedade
inclusiva
conquistando a convivência harmoniosa e digna para todos. Deparamos diariamente com problemas e obstáculos que estão presentes no cotidiano e necessitam de soluções. Para os idosos e para as pessoas
portadoras de deficiências tais obstáculos se constituem em barreiras que impedem o acesso ao direito fundamental de ir e vir.
A partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas
portadoras de deficiência têm sido protegidas por leis específicas que defendem os seus direitos básicos de cidadania e acessibilidade mas, que nem sempre são respeitados e estão assegurados somente no papel. O conceito de acessibilidade surgiu na área de arquitetura, nos
ideais de projetos livres de barreiras e do design universal. Diferentes fatores contribuíram ao crescimento da consciência sobre a necessidade de um design menos excludente. “A função do design universal não é
criar produtos especiais, uma vez que o design universal não é exclusivo e sim inclusivo; é a idéia de que todo mundo deveria ter acesso a tudo por todo o tempo: tarefa difícil, mas não impossível: (Covington e
Hannah, 1997)”.
São sete os princípios do desenho universal (. O Princípio nº 1, As equiparações nas possibilidades