Design inclusive
A ideia está ligada diretamente ao conceito político de uma sociedade inclusiva e sua importância vem sendo reconhecida pelos governos, indústria, comércio e, necessariamente, deve ser levada em conta também pelos Arquitetos, Engenheiros e Designers.
As revistas de decoração e arquitetura muitas vezes mostram residências magníficas com ambientes múltiplos, cascatas e mil artifícios arquitetônicos para dar realce a algum detalhe ou ambiente. Deixando a estética de lado e analisando friamente vários destes projetos, percebe-se que são ambientes pensados apenas para pessoas sadias e com plena capacidade de movimentação.
Não precisamos ir longe para conseguir um exemplo. Quem mora em um pequeno sobrado e quebrou a perna sabe o quanto é difícil tomar banho e ir para o quarto, atividades simples para quem tem saúde mas problemáticas para quem tem algum tipo de limitação física.
O Design Universal é um novo paradigma que surgiu dos conceitos de “barrier-free”, “accessible design” e “assistive technology”. A ideia é que os ambientes forneçam um nível adequado de acessibilidade inclusive às pessoas não totalmente aptas, com limitações físicas, temporárias ou definitivas, mas que não podem ser separadas ou estigmatizadas por isto. Por exemplo, sugere-se usar rampa de acesso ao invés de uma escada convencional, e banheiros que permitam a entrada, circulação e uso inclusive por pessoas em cadeira de rodas. De quebra, ajuda-se também um espectro maior de pessoas, não apenas aquelas com desabilidades, pois os projetistas passam a se preocupar mais com a maneira como as coisas funcionam. Um exemplo clássico aconteceu no exterior, quando se começou a projetar escadas com corremão mais adequado às pessoas com problema nas mãos, no final algumas empresas acabaram lançando peças