Minimalismo e o Design Minimalista
Metodologia de Pesquisa
Minimalismo e design minimalista
Introdução
O termo minimalismo surgido inicialmente para designar um movimento artístico americano acabou sendo apropriado por diversos outros meios, entre eles poesia e música, e inclusive pelo design. No entanto, assim como naquele primeiro haviam justificativas claras que o distinguiam de correntes artísticas anteriores visualmente semelhantes, no design acontece o mesmo em relação à história do design.
O termo minimalismo possui uma conotação vaga que permite seu uso em diversos momentos, tornando-o quase que uma síntese de um tipo de linguagem visual. O que mais ouvimos por ai, é que o minimalismo se conceitua em objetos que possuam uma limpeza formal e assepsia visual que denotem impessoalidade, simplicidade, e funcionalidade. No entanto, esse conceito acaba por alargar demais as fronteiras do nome, terminando por colocar num mesmo grupo diversas correntes que possuem muito mais características contrarias a sua natureza formal sugere. Assim supõe-se que o nome minimalismo, da mesma maneira como na arte designa um movimento extremamente específico na história, no design acontece da mesma maneira.
Arte Minimalista e o Design Minimalista
A minimal art foi um movimento artístico surgido na década de 50, por influência direta de Duchamp (ready-mades), Rauschenberg (arte como objeto), Jackson Pollock
(aleatoriedade) e do Concretismo (rigidez formal).
Buscavam na arte uma postura universalizante, lançando mão, para isso, de formas geométricas tridimensionais para uma apreensão instantânea dos objetos, e de materiais industriais e literais (sem simularem outros que não eles mesmos) para fornecer uma fruição visual espacial ao observador da obra. A união desses conceitos acabou por gerar uma linguagem extremamente limpa e seca, originando o uso do termo “minimalismo” para designar o conjunto de artistas que trabalhavam dessa