Desenvolvimento Urbano em Cataguases
Origem do Município:
No ano de 1828, mais precisamente em 26 de maio, o francês Guido Marlière, Coronel comandante das divisões militares do Rio Doce e diretor dos Índios e Inspetor da Estrada de Minas aos Campos de Goitacazes, chegou a um lugar denominado Porto dos Diamantes, no rio Pomba, onde viviam alguns habitantes e estava aquartelada a 3ª Divisão Militar. Alguns moradores, entre eles o sargento de ordenanças Henrique José de Azevedo, alferes comandante desta região, fez a Marlière a doação de um terreno, com a finalidade de erguer uma capela, conforme mandava as exigências eclesiásticas para a construção de templo religioso. No local havia 38 habitações e inúmeras aldeias de índios: coroados, coropós e puris.
A denominação mais antiga que se tem notícia é Porto dos Diamantes, datada de 1809 ou 1810, quando, por aqui, estiveram acampados membros do clero, atraídos pela fama de ser abundante a produção de diamantes no local, fato que posteriormente não foi confirmado.
O novo povoado se formou rapidamente, tendo seu nome mudado para Meia Pataca, e, no começo, era freqüentado, por um ajuntamento de garimpeiros e caçadores, além de eventuais tropeiros.
Em outubro de 1851, o povoado é elevado à categoria de freguesia de Santa Rita do Meia Pataca e anexado à freguesia de São Januário de Ubá. Em abril de 1854, lei provincial transfere seus domínios para o município de Leopoldina. Nessa época, veio ali se estabelecer com a família, em um latifúndio de 3.000 alqueires, o Major Joaquim Viera da Silva Pinto, um dos patriarcas da cidade, que funda a Fazenda do Glória.
Graças aos seus esforços, Meia Pataca é elevada à vila com o nome de Cataguases, através da Lei Provincial nº 2.180, de 25 de novembro de 1875. A nova denominação foi sugerida pelo Cel. José Vieira de Resende, porque sempre se lembrava do rio Cataguases que banhava as terras da fazenda onde nascera, no município de Prados. O vocábulo cataguases é indígena, sendo a tradução mais