Arquiteta e Urbanista
RESUMO
Cataguases possui um acervo, dos anos 40 até os 60, de obras de arquitetos e artistas do movimento modernista brasileiro: Niemeyer, Bolonha, MM Roberto, Burle Marx, Tenreiro, Portinari, Bruno Giorgi, Djanira, Emeric Marcier, entre outros; boa parte destas tombadas pelo IPHAN, presentes nas praças, monumentos e edificações, transformando a cidade em um marco na história do ambiente cultural do século XX brasileiro para arquitetos, urbanistas e estudiosos de artes em geral, e, ainda, em atração singular para interessados no desenvolvimento econômico da região. O I Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade, em junho de 2012, nasceu da vontade de compartilhar conhecimentos e promover a importância desta cidade mineira para as artes visuais e a arquitetura do Movimento Moderno. O que se pretendeu com o Congresso foi realizar um encontro para a discussão do patrimônio histórico e suas consequências, abrangendo o turismo, a arquitetura e a sustentabilidade, aproximando a história cultural cataguasense do cidadão local, mostrando a todos a importância da preservação do patrimônio material e imaterial do município e também como essa preservação pode se expandir para a exploração turística sustentável, gerando benefícios e retorno a todos. Essa conscientização é de fundamental importância para o desenvolvimento urbano sustentável da cidade.
Palavras-chave:
Cataguases, Arquitetura moderna, Educação patrimonial, Turismo, Sustentabilidade.
1.INTRODUÇÃO
A cidade de Cataguases, Minas Gerais, teve seu sítio histórico central tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1994, por ser considerada importante para a cultura nacional por conter obras de arquitetos e artistas modernistas. É uma cidade de destaque na Zona da Mata Mineira,