desenvolvimento teconologico
Na antiguidade, a transmissão do conhecimento era feita de um artesão para outro através das rotas comerciais. Foi assim que as grandes inovações das duas principais civilizações, Egito e Mesopotâmia, chegaram ao leste europeu.
Na Grécia, embora se dispusesse de instrumentos de ferro e de vastos recursos naturais, o trabalho manual era socialmente desprezado. Ao contrário dos egípcios, os gregos não tinham idéias claras sobre a vida depois da morte e, portanto, não atribuíam muita importância aos túmulos. As principais realizações tecnológicas no domínio da engenharia grega foram templos, aquedutos e pequenas embarcações. Os gregos tinham uma tecnologia metalúrgica não muito avançada, praticavam a tecelagem e foram responsáveis por alguns inventos, como a prensa. Contribuíram para o desenvolvimento da engenharia naval militar, da matemática e da mecânica.
Com a morte de Alexandre o Grande e o consequente colapso de seu império, diversos centros herdaram, pelo menos em parte, os conhecimentos da Grécia clássica. Os engenheiros de Alexandria usaram também equipamentos mecânicos para elevar água, inventaram a bomba d'água e outros dispositivos complexos que já podem ser considerados como máquinas.
A organização política, econômica e social de Roma conduziu a um tipo particular de tecnologia, a ela adequado. Essencialmente utilitário, o povo romano não se preocupou em construir grandes templos, túmulos monumentais ou muralhas defensivas; ao contrário, usou seus recursos tecnológicos para construir palácios, banhos públicos, anfiteatros, celeiros, pontes, estradas e aquedutos. A engenharia foi a ciência que mais se desenvolveu no Império Romano, que, com grande extensão territorial e numeroso contingente demográfico, tinha necessidade de complexa rede de estradas, aquedutos e edifícios públicos.
No plano das edificações, os romanos introduziram o uso do arco. Outros empreendimentos foram os faróis, os portos, o abastecimento domiciliar de água e os