Desenvolvimento Socio
Foi característico dos primeiros grupos humanos que viveram na terra, embora ainda exista em comunidades isoladas (ex: algumas tribos indígenas isoladas na Amazônia, na África, etc.). Nesse modo de produção, a comunidade trabalha unida (todos trabalham em prol de todos); os meios de produção (ex: ferramentas, utensílios ou armas) e os frutos do trabalho são repartidos entre todos. Não há ninguém com mais posses do que outro. Não existe a ideia da propriedade privada, não há desigualdade social, não há exploradores nem explorados. As relações de produção são de amizade e ajuda entre todos; não existe a figura do Estado: este só surgiu quando a sociedade cresceu e as atividades diversificaram-se, dando início à civilização, sendo inevitável o surgimento do Estado, o qual, através de seus governantes, passou a comandar os trabalhos coletivos, administrar o povo, cobrar impostos, etc. O modo de produção comunal foi o único modelo de comunismo implantado pela humanidade.
Asiático.
Existiu no Egito, China, Oriente Próximo e Índia: Foi marcado pelo surgimento do Estado, o principal meio de organização e dominação, através dos imperadores, reis e faraós. Esse tipo de poder, também denominado despotismo oriental, caracterizou-se pela formação de grandes comunidades agrícolas e pela apropriação dos excedentes de produção (o Estado apropriava-se da maior parte da produção agrícola) A agricultura era a base da economia, sendo praticada por comunidades de camponeses presos a terra, a qual não podiam abandonar, vivendo submetidos a um regime de servidão coletiva. As terras pertenciam ao Estado, cujo tipo de governo era geralmente uma teocracia (governo baseado na ideologia religiosa). O uso da teocracia pelos governantes facilitava o controle da sociedade, em sua maioria analfabeta e ignara (através da ameaça e da força sairia bem mais caro). Para a população, cujo conhecimento limitava-se ao senso comum, apenas os escribas, sacerdotes e governantes