Desenvolvimento sócio-afetivo
Estudos apontam que as características da relação da díade mãe /filho no primeiro ano de vida, vão ter grande importância no desenvolvimento futuro da criança: personalidade, autoestima, confiança em si próprio relacionamento interpessoal. Através da mãe, a criança tem acesso aos objetos simples, depois a objetos progressivamente mais complexos e finalmente à sua dimensão.
A relação entre a mãe e o bebê estabelece uma relação emocional através de um sistema de regulação mútua com adaptações constantes. Para Freud, o primeiro objeto de amor da criança é o seio materno. Segundo Melanie Klein: “o recém-nascido inconscientemente, sente que existe um objeto de bondade única da qual a gratificação máxima pode ser obtida, e que este objeto é o seio materno.”
A explicação dos psicólogos behavioristas, quanto à formação da ligação afetiva entre bebê e mãe, também se baseiam na redução da fome. Outros behavioristas explicam a aprendizagem da ligação afetiva, pelo condicionamento operante, isto é, a mãe fornece reforço positivo à criança e remove o reforço negativo. Já os etologistas acreditam que a ligação afetiva tem um fundamento biológico: é de utilidade para a preservação da vida. Os etologistas foram influenciados por estudos de psicologia comparada de Harry Harlow com macacos. Uma das conclusões importantes do estudo de Harlow é grande importância do “contato-conforto”, isto é que a alimentação não é tão vital quanto o contato físico com ao corpo da mãe.
Os comportamentos de vinculação entre bebê e a mãe são os manifestados no ato de parar de chorar ao ver a mãe, agarrar-se a ela, segui-la engatinhando, desta forma o bebê está manifestando sua ligação afetiva em seu desenvolvimento. Há assim uma relação de reciprocidade ou de relação reciproca do comportamento. A explicação mais aceita para a ligação afetiva entre mãe e bebê é a etológica, que não se baseia na alimentação. Os pesquisadores têm estudado dois fenômenos: a ansiedade