Capítulo 12 do livro fundamentos de economia
12.1 Introdução
Costuma-se se dividir as questões teóricas da Economia Internacional em dois grandes blocos: os aspectos microeconômicos, que procura justificar os benefícios para cada país advindos desse comércio; e os aspectos macroeconômicos, relativos à taxa de câmbio e ao balanço de pagamentos.
12.2 Fundamentos do comércio internacional: a teoria das vantagens comparativas
O que leva os países a comercializar entre si? Essa é a questão básica a ser respondida, onde muitas explicações podem ser levantadas. Os economistas clássicos forneceram a explicação teórica básica para o comércio internacional com o chamado princípio das vantagens comparativas. Esse princípio sugere que cada país deva se especializar na produção da mercadoria em que é relativamente mais eficiente. Essa será, a mercadoria a ser exportada. Por outro lado, esse mesmo país deverá importar bens cuja produção implicar custo relativamente maior. Desse modo, explica-se a especialização dos países na produção de bens diferentes, a partir da qual concretiza-se o processo de troca entre eles. A teoria das vantagens comparativas foi formulada por David Ricardo em 1817. A teoria desenvolvida por Ricardo fornece uma explicação para os movimentos de mercadorias no comércio internacional, a partir da oferta ou dos custos de produção existentes, logo, os países exportarão e se especializarão na produção dos bens cujo custo for comparativamente menor em relação àqueles existentes, para os mesmos bens, nos demais países exportadores. Uma limitação da teoria das vantagens comparativas é que é relativamente estática, não levando em consideração a evolução das estruturas da oferta e da demanda, bem como das relações de preços entre produtos negociados no mercado internacional, à medida que as economias se desenvolvem e seu nível de renda cresce.
12.3 Determinação da taxa de câmbio
12.3.1 Conceito
A taxa de câmbio é a medida de conversão da