Desenvolvimento na economia
Santa Luzia possui uma vocação econômica antiga, graças ao ciclo do ouro, muito abundante na região. A extração de ouro fez a cidade se fortalecer economicamente nos primeiros 100 anos. Mas com o fim do ciclo do ouro a cidade se viu fadada a agropecuária, mas se mantendo estabilizada como entreposto comercial. Novas expectativas surgiram com construção de uma fábrica de tecidos e a construção da Estrada de Ferro Central do Brasil. A partir de 1950, com a decisão do governo de fortalecer a capital Belo Horizonte, assim como as áreas vizinhas, principalmente com a atividade industrial, a cidade teve um crescimento industrial e populacional.
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Frimisa após um grande incêndio em 1955.
A construção do maior frigorífico da América Latina, o FRIMISA, inaugurado por Juscelino Kubitschek, onde onde hoje se está instalado o centro administrativo de Santa Luzia, trouxe fama e mais indústrias. A Companhia Frigoríficos Minas Gerais S.A.(Frimisa) foi autorizada pela Lei nº 833, de 17 de dezembro de 1951. Seu objetivo era a construção e exploração de uma rede de matadouros e armazéns frigoríficos destinados à industrialização da carne e de produtos derivados. A diversidade de interesses regionais e a ausência, em Minas, de tradição de empresariamento por intermédio de companhias por ações, não obstante a presença do Estado como avalista maior do investimento, foram fatores que dificultaram a implantação rápida da empresa. Sua regulamentação só ocorreu em abril de 1953, por meio do Decreto nº 3.981, e só entrou em funcionamento efetivo em 1959. No mês de agosto de 1955, irrompeu um violento incêndio. Após verificados os prejuízos advindos desse sinistro, o frigorífico adotou medidas que a colocaram como empresa pioneira das políticas de prevenção.
Para atrair investidores no município, a prefeitura municipal adotou a política de incentivos fiscais, como a alíquota de 2% do ISSQN. Nos cinco distritos industriais estão instaladas diversas empresas de vários