Desenvolvimento Infantil
Primeiramente devemos considerar que em uma pessoa aspectos físicos, psíquicos, intelectuais e sociais se desenvolvem ao mesmo tempo: tendo que os aspectos físicos dizem respeito ao desenvolvimento biológico; os psíquicos ao desenvolvimento do emocional, os intelectuais ao das funções cognitivas e os sociais aos de relações com outras pessoas. Assim sendo, o desenvolvimento da criança ocorre de acordo com a relação existente entre as possibilidades biológicas e mentais que possui, a presença de seus desejos a as normas sociais e culturais. Para que a criança vivencie uma etapa do seu desenvolvimento e passe para uma outra, precisa conciliar seus desejos e impulsos com as possibilidades biológicas e mentais que dispõe no momento, atendendo as expectativas sócio-culturais do meio no qual está inserida. Na vida uterina o feto fica envolvido por um clima satisfatório, sem precisar realizar qualquer esforço para sobreviver. Caso a mãe enfrente problemas durante a gravidez, tais como fadiga, doença, ansiedade ou tristeza profunda, o feto irá se ressentir de tal fato e, futuramente, a criança poderá apresentar comportamento ansioso, irritável ou dificuldade na alimentação. Ao nascer o bebê depara-se com um mundo totalmente desconhecido e diferente do qual estava acostumado. Nesse novo mundo ele, aos poucos, vai se desligando da mãe e passa a perceber e conhecer a realidade que o cerca. E é com as suas primeiras experiências de aprendizagem, que o bebê inicia seu desenvolvimento. No período de 0 a 2 anos a criança, através de instintos, tentam satisfazer suas necessidades: tais necessidades geram estados de tensões (desprazer) e só ao serem satisfeitas tais tensões são eliminadas (prazer). A partir daí a criança percebe que todo momento de desprazer é seguido por um momento de prazer e, caso as necessidades forem atendidas em horários regulares e adequados, teremos a primeira alteração no