desenvolvimento infantil
Para PIAGET o conhecimento não está no sujeito, nem no objeto exclusivamente, mas na interação indissociável entre ambos. A criança entra em contato com o objeto, experimenta-o por meio de seus sentidos, usa-o de todas as formas e define-o pelo uso que faz dele. A inteligência estrutura-se elaborando formas de adaptações progressivamente mais complexas. O ato de conhecer precisa de conteúdos externos para que se efetive, sendo assim, implica a necessidade e a possibilidade de trocas entre o sujeito e o meio físico, social, natural e cultural.
Dessa forma, a criança que possui ambiente limitado, que não favoreça a interação entre o sujeito e o objeto, e adultos que não estimulem adequadamente, podem sofrem déficit na aprendizagem, mesmo que não apresentem deficiência biológica.
Jean Piaget explica através da psicologia genética, que a criança desenvolve-se a partir do momento que começa a interagir por meio de ações cognitivas concretas, ou seja um processo de construção de estruturas lógicas sobre os objetos ao seu redor. Este autor classifica o desenvolvimento intelectual/cognitivo das crianças em etapas ou estágios, sendo que em cada fase obedece a uma seqüência e tempo de permanência determinados pelo qual a criança vai dos conceitos básicos para o complexo, como sendo cada fase pré-requisito para a próxima:
Sensório-motor (zero a dois anos): Nesta fase a criança explora o mundo através dos sentidos, isto é, ela precisa tocar, provar os objetos. Nesse estágio as ações geralmente não são intencionais, a aprendizagem ocorre “acidentalmente”, por reflexos.
Período Pré-operatório (dois a sete anos): Corresponde ao período da educação pré-escolar. Esta