Desenvolvimento embrionario fetal
Processo em que um espermatozoide penetra, numas espécies, o oócito II, como no caso dos seres humanos e em alguns mamíferos.O oócito, uma vez libertado, avança pela trompa de Falópio. Cerca de 12 a 24 horas depois da ovulação, encontra-se num lugar adequado para ser fecundado. Neste momento, podem chegar, junto dele, entre 300 a 500 espermatozoides, a célula germinal masculina produzida no testículo – no entanto apenas um entra no oócito II. Logo que entra um espermatozoide, a permeabilidade do, agora, óvulo modifica-se tornando-se impermeável para os restantes espermatozoides. A cabeça do espermatozoide que penetrou o oócito, liberta o pronúcleo masculino que se irá fundir com o pronúcleo feminino num processo designado de cariogamia,repondo assim a diploidia(2n= 46).
Fases da Fecundação
1)Passagem do espermatozóide através da corona radiata:
Acredita-se que a enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, é responsável pela dispersão das células foliculares da corona radiata. Mas não é só isso que facilita a passagem, os movimentos da cauda do espermatozóide junto às enzimas da mucosa tubária também contribuem bastante.
2) Penetração da zona pelúcida:
Esta é uma fase importante para o início da fecundação. É provável que as enzimas, acrosina eneuraminidase, também liberadas pelo acrossoma, causem o rompimento da zona pelúcida, agindo como facilitador da chegada do espermatozóide ao oócito II. Assim que este penetra a zona pelúcida, ocorre a reação zonal, uma mudança que torna esta zona impermeável a outros espermatozóides. A composição desta cobertura é feita por glicoproteínas extracelularmente e muda após a fertilização.
3) Fusão das membranas plasmáticas do oócito II e espermatozóides:
Nesta fase estas membranas unem-se e rompem-se no exato lugar onde se uniram. A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no oócitoII, mas a membrana plasmática do espermatozóide fica de fora.
4) Término da segunda divisão