DESENVOLVIMENTO DO PULMÃO EMBRIONÁRIO E PULMÃO FETAL
O aparelho respiratório tem origem em um divertículo que se forma por volta da quarta semana de vida embrionária na parede anterior do interstício primitivo, denominado sulco laringotraqueal. A extremidade inferior desse divertículo se bifurca formando os rebentos que darão origem aos dois pulmões. A haste mediana do divertículo dá origem á traquéia. Os dois rebentos pulmonares se desenvolvem para formar a árvore brônquica e o revestimento epitelial dos pulmões, o direito divide-se em três ramos e o esquerdo em dois. Dessa maneira o rebento pulmonar direito acaba se transformando em três lobos pulmonares, enquanto o esquerdo da origem a dois lobos. A diferença em relação ao tamanho dos dois pulmões resulta do desvio do coração embrionário para a metade esquerda da cavidade pleural. A posição do coração é responsável pela incisão cardíaca do pulmão esquerdo. As proporções relativas de laringe e traquéia se modificam, desde o período embrionário ate a vida adulta. A traquéia é curta e estreita, enquanto a laringe é relativamente grande somente alguns meses após o nascimento é que a traquéia começa a crescer mais rapidamente que a laringe. Durante o período que precede a viabilidade do feto, ou seja, antes da 28ª semana, o pulmão é um órgão glandular desprovido de espaço aéreos. As trocas gasosas do feto processam-se através da placenta. A partir da ventilação dos pulmões no momento do nascimento, o leito vascular da placenta passa a ser substituído por outro leito vascular. A respiração fetal depende do estado do feto, constatando com a necessidade de esforços inspiratórios continuo que existe após o nascimento. O feto realiza movimentos com a caixa torácica que lembram os movimentos respiratórios, mas não se trata de uma medida destinada ás trocas gasosas (SHERPHERD).
Período embrionário (da 4ª a 7ª semana) É o período correspondente á formação dos órgãos. As células que revestem o trato