conhecimento cientifico
DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA
PROFESSORA JANETE BONFANTI
1 – O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
HOMEM ser jogado no mundo – condenado a viver a sua existência. Deve interpretar a si mesmo e ao mundo em que vive.
Deve dar significação às coisas – criar representações significativas da realidade.
Temos o conhecimento que deriva do Senso Comum e o
Conhecimento científico.
1.1 – O CONHECIMENTO DO SENSO COMUM
1.1.1- Solução de problemas imediatos e espontaneidade.
Não é antecipadamente programado e planejado; é elaborado de forma espontânea e instintiva. É um conhecimento vivencial e ametódico, por isso que dizem é “um viver sem conhecer”.
1.1.2 – Caráter utilitarista – falta de um aprofundamento crítico e racionalista – é superficial. O senso comum não especifica as razões ou fundamentos teóricos que demonstram ou justificam seu uso. Não compreende as relações entre os fenômenos. Exemplos: a marcela alivia os males do estômago, digestão, tosse... O açúcar cristal cicatriza os ferimentos.
1.1.3 – Subjetividade e baixo poder de crítica
Sua objetividade é superficial e limitada, pois o conhecimento do senso comum está preso à vivência, à ação e à percepção orientadas pelo interesse prático imediatista e pelas crenças pessoais. É um conhecimento subordinado a um envolvimento afetivo e emotivo do sujeito que o elabora - vínculo subjetivo do sujeito com as suas explicações.
1.1.4 – Linguagem vaga e baixo poder de crítica
A linguagem vaga não delimita a classe das coisas, idéias ou eventos designados. Falta de uma definição clara e consensual dos termos – dos conceitos. EX. Marginal.
Isso possibilita a realização de experimentos controlados que permitem estabelecer evidências. EX: A água quando esfria suficientemente, se torna sólida.
No Senso Comum a vaguidade da linguagem utilizada conduz a um baixo poder de discriminação entre os confirmadores e os falseadores potenciais de seus enunciados –