Desenvolvimento do juizo moral
Psicologia da Educação II – Profª Candice Marques
Vilma Klosouski de Bastos – turma A, 4º período.
27/09/11
LA TAILLE, Y. Desenvolvimento do juízo moral e afetividade na teoria de Jean Piaget. In: LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygostsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. (Parte 2 – Capítulo 1 – p. 47-73).
O juízo moral é a padronização de normas e regras impostas pelo grupo social, necessária à vivência em grupo principalmente para que o indivíduo possa inserir-se nos mais variados locais, apresentando respeito e organização. Desde que nasce a criança encontra-se em constante processo de desenvolvimento e sua interação com o meio físico e social possibilita que adquira conhecimentos que são aceitos pela sociedade na qual está inserida. Esta apropriação de conhecimento se dá tanto pelas relações estabelecidas no ambiente familiar, escolar e na sociedade como um todo. Através das diversas experiências a criança vai se apropriando das normas e valores presentes na sociedade, formando assim a sua consciência ou juízo moral. Não se trata de um acontecimento imediato, mas de um processo que vai ocorrendo durante toda a fase da infância.
O ingresso da criança no universo moral se dá pela aprendizagem de diversos valores e deveres a eles impostos tanto pelos pais quanto por adultos em geral. Não mentir, não pegar as coisas dos outros, não agredir fisicamente nem oralmente. Num segundo momento tal imposição é possível na fase da heteronomia da criança. A evolução da prática e da consciência da regra pode ser dividida em três etapas, que são: a anomia, criança de 5 anos até 6 anos de idade que não seguem as regras coletivas, a segunda etapa é a da heterônoma criança de 9 até 10 anos de idade, agora se nota um interesse em participar das atividades coletivas, e a terceira e última etapa que se inicia aos 10 anos é a da autonomia, suas características