Desenvolvimento de equipes
As novas tecnologias, a dinâmica acelerada do mercado e a guerra por talentos estão criando oportunidades e mudando a forma de pensar a carreira. Se você ainda não percebeu, está atrasado.
“O emprego estável, em grandes empresas, já era. A carreira média vai consistir de duas ou três ocupações com meia dúzia ou mais de chefes.” Quem diz é Tom Peters, escritor de livros de gestão e negócios, que vem batendo nessa tecla há 20 anos, sem que a maioria das pessoas lhe dê ouvidos.
“É importante mudar de projetos e setores para aprender coisas novas, porque as empresas e o mercado mudam o tempo todo”, diz Thiago Porto, gerente de desenvolvimento da empresa.
UMA NOVA LÓGICA
“Está cada vez mais claro que é um erro acreditar que o dinheiro decide tudo. As pessoas ainda são guiadas pelo interesse próprio, mas não quer dizer que ele seja monetário. Pode ser por reputação, atenção, expressão, respeito, sentido de comunidade”, diz o físico e jornalista inglês Chris Anderson no livro A Cauda Longa, de 2007.
O que existe de mais novo é que a geração de profissionais abaixo dos 30 anos já chega com essa mentalidade e traz outras novas questões ao mercado de trabalho. “Os jovens de hoje ficam em uma empresa pelo projeto que ela oferece, e não pela marca. Por isso eles vestem, sim, a camisa da empresa, mas por cima da sua”, diz a consultora Stella Angerami, sócia diretora da Counselling by Angerami, empresa de aconselhamento de executivos de São Paulo.
RASGUE O VELHO PLANO
A idéia do planejamento de carreira de longo prazo está superada. Em seu lugar, entrou uma visão de ciclos de carreira curtos, que acabam cedo, mas projetam o profissional para o próximo ciclo.
São necessários uma boa dose de autoconhecimento, acompanhamento constante do mercado e ter um olhar mais estratégico sobre sua carreira.
VOCÊ TRABALHA POR QUÊ?
A preocupação em combinar trabalho e estilo de vida aumentou. “Os profissionais estão mais conscientes e