Desenvolvimento de equipe
O atual cenário empresarial tem se deparado com transformações sociais, políticas e econômicas que atingem diretamente a estratégia das organizações e dos profissionais desencadeando o desenvolvimento de novos padrões de comportamento e sinalizando um futuro de incertezas ainda maiores e mais intermitentes. Nesse ambiente competitivo, as empresas buscam novas e melhores maneiras de responder às crescentes demandas de seus clientes, fornecedores, funcionários, acionistas e sociedade. Essa interação precisa constituir-se numa competência básica da organização, permitindo a mesma prever, de forma criativa e inovadora, novas necessidades para geração de valor a seus investidores sociedade clientes e funcionários. As competências diferenciam a empresa de seus concorrentes e são a razão de sua sobrevivência. “A capacidade de inovação não reside mais prioritariamente no potencial industrial ou nas despesas de pesquisa-desenvolvimento, mas no investimento nos recursos raros que são as competências” (LE BOTERF, 2003, p.17). Drejer (2000) considera as pessoas como elementos centrais no desenvolvimento de competências. Para que possa realizar seu processo de mudança organizacional, fazendo a travessia do lugar atual no qual se encontra rumo a um novo patamar de atuação no qual obterá mais sucesso e melhores resultados, a organização precisa ter algumas competências bem claras e definidas. Tê-las instaladas entre seu pessoal significará o sucesso na empreitada da transformação organizacional exigida por tempos cada dia mais exigentes e complexos. Antes de ensejar o primeiro passo rumo à mudança desejada é necessário que a empresa se reúna e avalie, com muito realismo, sem se subestimar nem se superestimar, como estão as suas competências organizacionais para a transformação. Iniciá-la sem ter as competências necessárias é correr grande risco de “dar com os burros na água, fazendo nascer (ou aumentar) as dúvidas, e mesmo o descrédito