Desenvolvimento de comunidade na década de 1990
Nos anos 90, se verificam no âmbito do Serviço Social os efeitos do neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da minimização do Estado e da retração dos direitos sociais.
O capitalismo reduz a capacidade de mobilização em torno de projetos coletivos, o que gera novos desafios para a luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços oferecidos. O Serviço Social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos Conselhos de Direitos, na educação social/comunitária, ocupando funções de assessoria entre outros. Discutindo a sua instrumentalidade na trajetória profissional, ressignifica o uso do instrumental técnico-operativo e cria novos instrumentos, como mediação para o alcance das finalidades, na direção da competência ética, política e teórica, vinculada à defesa de valores sócio-cêntricos emancipatórios, como o desenvolvimento de comunidade. Reconhece no processo educativo a formação de sujeitos que exercem resistência nas relações dominantes a fim de superá-las.
Desenvolvimento de comunidade na Década de 1990
Conceito de comunidade implica que se tenha um conjunto de pessoas que estão compartilhando um tempo histórico e um espaço geográfico. A principal meditação dentro da comunidade é a linguagem, além disso, deve ser considerado os processos de sustentabilidade econômica. Como ela existe na sua relação com a natureza e como ela se mantém por meio das relações de trabalho (como ação intencional e meio de sobrevivência); processos de continuidade cultural e identidade desta comunidade. “A comunidade, então, é um resultado histórico de processos econômico-sociais compartilhados com pessoas e grupos convivendo.” (p. 43, 2007).
Há dois processos: o de consenso que constitui a identidade e o de conflito;
Muitas vezes o que constitui uma identidade comunitária, não é ser lugar de paz, de entendimento e de consenso entre todos