desenvolvimento de capacidades
O texto inicia fazendo uma citação de Kant, que sustentava a necessidade de considerar os seres humanos como fins em si mesmos, e não como meios para outros fins. Esse princípio é importante em muitos contextos – mesmo na análise da pobreza, do progresso e do planejamento. Os seres humanos são os agentes, beneficiários e juízes do progresso, mas também são, direta ou indiretamente, os meios primários para toda a produção. Esse duplo papel dos seres humanos dá origem a confusão entre os fins e meios no planejamento e na elaboração de políticas. Que ele considera as pessoas como os meios pelos quais o progresso na produção é obtido, ao invés de considerar a vida das pessoas como a finalidade última e tratar a produção e a prosperidade como meios para atingir essa finalidade.
Kant chama a atenção ao fato de considerarmos A prevalência do aumento da renda real e do crescimento econômico como critérios do desenvolvimento exitoso. Ele fala que isso é um erro, ou seja, não significa que um aumento da renda ira resultar em uma maior qualidade de vida. 2 O problema não está na busca da prosperidade econômica e sim em não trata-la como um objetivo intermediário para favorecer a vida humana, mas sim como a sua finalidade.
O texto ainda fala que se a prosperidade econômica estivesse relacionada estreitamente ao enriquecimento da vida das pessoas, ao encararmos essa prosperidade econômica como fim, teríamos concomitantemente o enriquecimento da vida das pessoas, mas essa correspondência não se verifica.
3 - A prosperidade econômica é apenas um dos meios para enriquecer a vida das pessoas.
- Mesmo como um meio, o mero aumento da riqueza econômica pode ser ineficaz na questão da identificação dos fins.
4 Países com altos PIBs per capita podem apresentar índices espantosamente baixos de qualidade de vida, como por exemplo mortalidade prematura e altas taxas de analfabetismo. Um pais pode ser muito rico em termos econômicos