Desenvolvimento da criança/adolescente
No aspecto sobre idade, a impressão que se tem sobre o recém-nascido é que ele parece dirigido por um piloto automático, em que regras e esquemas que o fazem se relacionar são inatos. Uma das coisas mais notáveis sobre essas regras é que elas são bem planejadas para conduzir a criança e seus cuidadores à “dança” da interação e do apego, portanto, adulto e bebê estão aparelhados para interagir um com o outro. Por volta de 6 ou 8 semanas de vida, devido as primeiras explorações e da simples maturação física, as ações e exames que o bebê faz do mundo parecem mudar, sendo mais controlada pelo córtex e menos pelas porções mais primitivas do cérebro. Nesse momento também ocorrem grandes mudanças na relação de interação entre a mãe e o bebê, tornando mais divertida e tranqüila a troca entre criança e progenitor. Depois dessa transição, ocorre um breve período de consolidação, no qual há mudanças neurológicas, motoras e perceptuais. Entre os 7 e 9 meses cria-se uma nova transição, em que o bebê estabelece um forte apego central e meses mais tarde sentirá ansiedade de separação e medo de desconhecidos; começa a movimentar-se de maneira independente; começa a usar gestos e a entender palavras distintas,