Desenvolvimento cognitivo

Desenvolvimento Cognitivo dos Três Primeiros Anos
Em 30/04/2014 entrevistamos uma criança que se chama Maria Eduarda de Paula Nunes. Nascida 20/06/2008, tendo saúde física e mental normais, e durante a entrevista contamos a seguinte estória:
A Lebre e a tartaruga.
A lebre vivia caçoando a lerdeza da tartaruga, certa vez a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozação, desafiou a lebre por uma corrida. A lebre muito segura de si aceitou prontamente, não perdendo tempo, a tartaruga, pois se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu a cochilar, quando acordou não viu a tartaruga e começou a correr, já na reta final, viu finalmente sua adversária cruzando a linha de chegada toda sorridente.
Moral da estória. Devagar se vai longe!
Ao contar essa estória foi apresentada: figuras, linguagens de acordo com cada cena e gestos que chamava atenção da Maria Eduarda. Ao terminar de contar a estória perguntamos se tinha gostado da mesma.
Falou que sim e pediu que contássemos outra, eu perguntei se poderíamos fazer diferente, queria ver se ela aprendeu a estória e gostaria que nos contassem, ela imediatamente gostou da ideia, parecia que estava divertindo-se muito.
Ela nos contou a estória imitando as cenas na qual lhe foi apresentada, como por exemplo: a maneira que a tartaruga andava e a fala da gozação da lebre. Percebemos que havia mudanças de expressões em algumas cenas, ficando com o olhar triste quando imitava a tartaruga andando, triste, cansada, com sono e seu casco pesado, mais imediatamente sua adrenalina aumentava quando ouvia o grito da torcida vai tartaruga! Vai tartaruga! Vai tartaruga!
Em alguns trechos da estória ela quis mudar o conto, favorecendo a tartaruga, como por exemplo: “Tia, a tartaruga poderia ir por um caminho mais rápido? A lebre está dormindo mesmo ela não vai ver”!
Depois a Maria Eduarda nos fez as seguintes perguntas: Porque a tartaruga