Descrições de cargos

1. A eficácia de um texto empresarial
A história do gerente apressado Certa vez, um apressado gerente de uma grande empresa precisava de ir ao Rio de Janeiro para tratar de alguns negócios urgentes. Como tivesse muito medo de viajar de avião, deixou o seguinte bilhete para sua recém-contratada secretária. Maria: devo ir ao Rio amanhã sem falta. Quero que você me rezerve um lugar, à noite, no ônibus da 8 hs. para o Rio. ' A nova secretária, ao ler o bilhete, franziu a testa, ficou pensando, pensando... até que, finalmente, decidiu: foi, à noite, à rodoviária e reservou um lugar, para o dia seguinte, no ônibus das 8 horas da manhã. Ao chegar ao emprego, no dia seguinte, a secretária teve a estranha impressão de estar vendo um fantasma diante de si. Lá estava o gerente, tranqüilo, fumando seu perfumado cachimbo e assinando papéis. Passado o primeiro susto, a perplexa Maria balbuciou:

- O senhor... ainda por aqui?
- Então, o que é que você acha? Onde é que eu deveria estar? - Mas... mas... o senhor não ia para o Rio hoje?

-

Ia, não. Eu vou para o Rio hoje. Hoje à noite, não é mesmo? Não lhe pedi,

ontem, para comprar uma passagem no ônibus das 8 de hoje à noite? Pois então... Atônita, a secretária, como fulminada por um raio, desabou na cadeira, diante de sua mesa de trabalho. - Então, Maria, tudo certo com o ônibus das 8, hoje à noite, não é mesmo? insistiu o gerente, mordendo o cachimbo. - Oi? - disse a secretária, aparentemente calma. - Estou perguntando a você: tudo certo com o ônibus do Rio? - retomou o já intrigado gerente, levantando a cabeça e encarando a enigmática moça. -Oi? - Oi, oi, oi, que mania de oi é essa! Você não pode responder direito, como gente? Afinal, cadê a passagem? - Passagem? Mas... que passagem? O senhor só pediu para reservar um lugar... - Olhe aqui, mocinha: ontem eu deixei um bilhete, pedindo para você me comprar uma passagem para o Rio, no ônibus das 8, de hoje à noite! Foi só isso que eu pedi. Tá Claro? - Não, seu gerente,