Ética, pessoas e empresas
Segundo Ulisses Zago, presidente da Gênesis Consulting, em palestra a um grupo de recrutadores na Câmara Americana de Comércio em São Paulo, as novas tendências que despontam nesse início de século são: Velocidade de raciocínio e análise crítica (ou seja, resolver problemas rápidos, sem papel e caneta e nem sempre aprendida nos bancos escolares): capacidade de interagir e fechar negócios com diferentes culturas (importância de outros idiomas); ser um profissional global (conceito de empresa local desapareceu), permeados por altas doses de motivação e profundo senso ético. Estas são as novas cartas da empregabilidade postas na mesa pelo mercado e cabe aos interessados saber lê-las. A ética pertence ao mundo abstrato, onde existe a visão apenas de algo que ainda não se materializou, vem do grego ethikos (ethos significa hábito ou costume) e pode ser definida como: O conjunto de leis, princípios, valores, atitudes, normas e regras pré-estabelecidas visando ordenar deveres e direitos, responsabilidades e limites sobre a conduta dos cidadãos e empresas, mantendo relações de respeito, imparcialidade, sigilo, justiça, honestidade, dignidade, visando o bem estar e o bem comum da sociedade. A ética pertence ao território da justiça, da paz, do bom convívio, do ajuste, da igualdade de direitos e se aprende desde o colo materno, sendo traduzida por atitudes ao longo da vida. Toda e qualquer conduta ética está relacionada com a qualidade do projeto de vida de cada um de nós. Da qualidade do projeto que desenhamos através de nossas ações diárias, depende a qualidade de nossa própria vida. Pessoas éticas sobrevivem ilesas a ambientes corruptíveis. Negócios são fechados por pessoas e por isso os negociadores têm que ter uma base de valores éticos. As pessoas precisam não só compreender os valores, as culturas e os padrões éticos de seu país, mas também ser sensível aos de outros países que têm cultura própria, decorrendo