Descriminalização do aborto
O aborto embora seja um tema que muitos prefiram não comentar, ou até comentem mas sem muito conhecimento sobre o tema, é um assunto muito antigo na humanidade. O que ocorre hoje em dia, e principalmente no Brasil, é o medo de reproduzir suas ideias autênticas, falam apenas superficialmente sobre suas convicções, por medo de atrair dissidentes. A partir do momento que se toca no assunto aborto, a discussão é levada para um âmbito político e também cultural, e nesse último, mais especificamente a religião, e em nosso país aonde existe a máxima “Futebol, política e religião não se discutem” o discernimento sobre inúmeros assuntos são limitados. Hegel já entendia a importância da crítica, defendia o seu fundamento onde a antítese também constituía a síntese, que por sua vez, seria o absoluto temporário – no meu ponto de vista – pois esta síntese está sujeita a novas antíteses, mas quando se elimina de uma sociedade a argumentação, logo se estagna a racionalidade, mantendo-se com uma síntese retrógrada, e é o que acontece com o aborto nos dias atuais. Olavo de carvalho ao falar brevemente sobre o aborto, busca iniciar a discussão não dos argumentos usados a favor do aborto e contra o aborto, mas ele procura entender o que antecede esses argumentos, e uma das primeiras coisas que ele constatou foi a forma que uma pessoa é capaz de mentir tão tenazmente para si própria, apenas para que após algum tempo repetindo aquela mentira, ela passe a se sentir verdade, mentiras fundamentas em vontades pessoais, onde nesse meio termo, esquecem da individualidade do outro, esquecem-se que do conjunto, e passam a ser um fanático – segundo Olavo de carvalho, um fanático é qualquer um que deixe de lado a vontade de outrem, levando em consideração apenas sua própria ideologia, elevando-a como um ideal a ser seguido. Em outras palavras, quem é a favor do aborto, vai pensar apenas nos motivos para si próprio e quem é contra o aborto, é contra de acordo com suas