DESCARTES
Em uma época marcada pelas guerras religiosas entre Protestantes e Católicos na Europa, as dificuldades de se expor ideias modernistas eram grandes pelo impacto negativo que poderiam causar. Assim, Descartes inicia um pensamento modernista, revolucionário para uma sociedade feudalista onde a influência da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia uma tradição de "produção de conhecimento". O tempo de Descartes é também um tempo de profunda crise da sociedade e da cultura européia, onde existiu de certa forma uma transição entre uma tradição que ainda sobrevive muito forte e uma nova visão de mundo que se anunciava. Apartir deste pensamento (considerado como “ Reforma da filosofia”) , algumas relações religiosas e culturais se romperam, criando um novo conhecimento que de certa forma, divergia da forma “antiga” de pensamento. Segundo o projeto filosófico de Descartes, é natural ao homem, sendo compartilhada por todos, o que explica a possibilidade e a ocorrência do erro, do engano, da falsidade? O erro resulta na realidade de um mau uso da razão, de sua aplicação incorreta em nosso conhecimento do mundo. O começo do pensamento moderno é marcado por uma crise generalizada de autoridade (autoridade moral e teológica), onde segundo ele, estas autoridades persuadiam de certa forma o modo de pensamento da sociedade, impossibilitando uma visão moderna já que o conservadorismo fazia parte do ambiente social vivido na época. O método cartesiano consistia no Ceticismo Metodológico, onde duvidava-se de cada ideia que não fosse transparente e distinta, tendo insistido a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseando-se nesta ideia, Descartes buscou provar a existência do próprio eu e de Deus. Seu método consistia em 4 regras básicas: Verificar (se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada), Analisar