comerbidades e doenças

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INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

No processo de envelhecimento o organismo apresenta de forma generalizada um decréscimo de suas capacidades, que resulta numa vulnerabilidade tanto biológica, como social, econômica e espiritual, consideradas propícias para tornar os idosos mais susceptíveis às doenças e à hospitalização(1).

A manifestação de doenças crônicas (como hipertensão arterial sistêmica, Diabetes mellitus, artrites) e degenerativas (afecções cardiovasculares, acidente vascular encefálico, demências e afecções neoplásicas), entre outras, é freqüente nos idosos e pode requerer intervenções custosas, além de técnicas complexas(2-4). Isto justifica, em parte, o elevado número de ocupação de leitos hospitalares pela população acima de 60 anos.

A hospitalização tende a tornar-se desagradável para o indivíduo uma vez que ela exige mudanças nos seus hábitos de vida, bem como o distanciamento de familiares, amigos e objetos pessoais(3). Para os idosos, essa condição pode ser ainda acentuada, considerando que eles apresentam maior incidência no número de internações, além de permanecerem maior tempo hospitalizados. A esse respeito, estudo aponta deter-minantes dos conflitos que permeiam a hospitalização entre os idosos, dentre os quais destacam-se: confinamento no leito; falta de estímulo para atividades físicas e mentais; dificuldade para adaptar-se ao novo ambiente, devido às alterações visuais e auditivas, essencialmente; estresse imposto pela enfermidade; procedimentos diagnósticos e terapêuticos; afastamento dos laços religiosos ou culturais; sensação de proximidade da morte e medo da doença(1).

Alguns dos problemas vivenciados pelos idosos durante a hospitalização, como o isolamento, a carência afetiva, o sentimento de depressão e de inutilidade, e as limitações, também são destacados por outros autores(5). Dessa forma, o ambiente hospitalar constitui-se muitas vezes em um espaço traumático e hostil que pode afetar o processo terapêutico.

Nesse

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