Ensaio de embutimento
Laboratório de Controle da Qualidade P6
ENSAIO DE EMBUTIMENTO ERICHSEN
Autor
Rodrigo Oliveira Valentim
São Paulo, 2013
Introdução
Além de trincas, uma peça estampada pode apresentar diversos outros problemas, como enrugamento, distorção, textura superficial rugosa, fazendo lembrar uma casca de laranja etc. A ocorrência destes problemas está relacionada com a matéria-prima utilizada.
Nenhum outro ensaios fornece todas as informações sobre a chapa, necessárias para que se possa prever estes problemas.
Os ensaios de embutimento permitem deformar o material quase nas mesmas condições obtidas na operação de produção propriamente dita.
O único ensaio padronizado pelas normas internacionais é o ensaio Erichsen, sendo frequentemente realizado para comparação de materiais e para se verificar se a chapa possui a ductilidade desejada.
Fundamentação Teórica
Os ensaios de embutimento são realizados por meio de dispositivos acoplados a um equipamento que transmite força. Podem ser feitos na já conhecida máquina universal de ensaios, adaptada com os dispositivos próprios, ou numa máquina específica.
A chapa a ser ensaiada é presa entre uma matriz e um anel de fixação, que tem por finalidade impedir que o material deslize para dentro da matriz. Depois que a chapa é fixada, um punção aplica uma carga que força a chapa a se abaular até que a ruptura aconteça.
No caso do ensaio de embutimento Erichsen o punção tem cabeça esférica de 20 mm de diâmetro e a carga aplicada no anel de fixação que prende a chapa é de cerca de 1.000 kgf.
Materiais e Métodos
Um relógio medidor de curso, graduado em décimos de milímetro, fornece a medida da penetração do punção na chapa. O resultado do ensaio é a medida da profundidade do copo formado pelo punção no momento da ruptura.
O momento em que ocorre a ruptura pode ser acompanhado a olho nu ou pelo estalo característico de ruptura. Se a