Descartes e meditações sociais
O texto começa com descartes dizendo que até agora tudo o que ele sabe ou ouviu pode estar errado ou não está completo, porém ele esperou ter idade ou mente madura para questionar tais conhecimentos.
Agora que já é maduro e teve tempo de pensar, vai destruir todos os seus conhecimentos, primeiramente dizendo que todos são falsos, mas ele não conseguiria destruir um por um, deveria então encontrar a base de todos os seus conhecimentos, por que se ele conseguir destruir a base, todos os conhecimentos cairão, para fazer isso irá utilizar a dúvida para tentar destruir a base, mas se ele encontrar um indício de dúvida já concluirá que todos os conhecimentos estão errados.
Descartes diz que todos os seus conhecimentos vem dos cinco sentidos, e que não devemos confiar plenamente em quem já nos enganou, e se os sentidos podem nos enganar os conhecimentos vindos dos sentidos podem ser enganosos.
Ele diz que existem ocasiões em que mesmo que os sentidos sejam falhos não se pode duvidar, como as coisas próximas a nós, por exemplo, que nossos braços e mãos não são nossos. Somente loucos questionam sobre isso, porém ele continua duvidando dos cinco sentidos, pois eles ainda são enganosos.
Utilizando o argumento do sonho para provar que os cinco sentidos são falhos, Descartes diz que nos sonhos podemos imaginar coisas tão absurdas tanto quanto um louco, sendo assim não é tão nítida a percepção de realidade nos sonhos, ele também diz que mesmo acordado os sentidos não nos ajudam a diferenciar a realidade do sonho, por isso somos várias vezes enganados por ilusões nos sonhos, então os cinco sentidos são enganosos.
Descartes diz também que nada nos sonhos, mesmo que aparente ser ilusório, foi tirado do nada e que pelo menos algo foi tirado da realidade, porque se