Desapropriações na copa - John Locke

557 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E CIÊNCIA POLÍTICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA – SPO7001
Professor: Renato Francisquini
Email: renato.franceschini@gmail.com
Exercício 1
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil faltou com transparência e pagou indenizações insuficientes pelas desapropriações para obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, possivelmente cometendo violações aos direitos humanos, disse uma relatora especial da ONU nesta terça-feira.
A relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU Raquel Rolnik pediu que o país interrompa as desapropriações até que essas questões sejam resolvidas.
“Com a atual falta de diálogo, negociação e participação genuína no desenvolvimento e implementação de projetos da Copa do Mundo e da Olimpíada, as autoridades de todos os níveis devem interromper todas as desapropriação planejadas até que se possa garantir diálogo e negociações”, disse.
Thomas Hobbes e John Locke são autores filiados à tradição contratualista, isto é, concebem o fundamento do poder e a origem do Estado como um contrato, tácito ou explícito, entre os indivíduos para a constituição de um poder comum. Contudo, os autores apresentam perspectivas distintas em relação à justificativa para a entrada no estado político e aos bens primordiais a serem protegidos pelo Estado. Comente as desapropriações mencionadas na reportagem acima à luz do pensamento de Hobbes e Locke.

Hobbes e Locke, apesar de serem contratualistas, divergem em diversos pontos ao longo da defesa de suas teses. Apresentam diferentes opiniões ao estabelecerem uma visão do Estado, discutirem os direitos naturais do homem, e os meios como se desenvolveu o Contrato Social. Os dois filósofos acreditam no ser humano no seu estado de natureza. Para Locke o estado de natureza é um estado de paz e harmonia com homens dotados de

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