desafios de emprego

O Brasil vive um momento importante na geração de postos de trabalho. Nos últimos seis meses, 1,5 milhão de empregos foram criados e a expectativa é de que, até o fim do ano, o país tenha 2,5 milhões de novas vagas. Hoje temos uma das menores taxas de desemprego já registradas, perto dos 7%, e isso nos coloca em uma situação muito próxima do pleno emprego. Na prática, isso significa que pessoas que procuram uma nova oportunidade profissional têm grandes chances de encontrar um emprego. Esse cenário é ainda mais positivo para profissionais de média e alta gerência. A taxa de desemprego entre executivos tende a ser muito menor do que a registrada pelo Ministério do Trabalho, uma vez que são profissionais mais escolarizados, experientes e preparados.

Outro dado importante divulgado pelo governo é o aumento da formalidade. Esse é um indicativo de que os profissionais qualificados tendem a ficar cada vez mais escassos, caros e disputados. Esse pode ser um problema para as empresas – existe uma preocupação com um futuro apagão de mão de obra e a perspectiva para o mercado de trabalho ainda é uma incógnita. Além disso, há uma tendência a inflação salarial: as remunerações crescem em maior velocidade que a formação da mão de obra.

Diante desse cenário, as empresas sofrem para encontrar profissionais. Companhias com marcas pouco conhecidas ou não muito fortes não conseguem atrair o interesse de candidatos, que são mais assediados e seletivos. Empresas familiares em fase de profissionalização, instituições de pequeno e médio porte que possuem um RH pequeno ou inexistente e até mesmo grandes companhias que possuem uma equipe de recursos humanos que já não consegue atender a todas as demandas de contratação são igualmente vítimas dessa escassez de talentos. Muitas não conhecem o serviço de recrutamento especializado e suas vantagens ou, quando conhecem, acreditam que está fora do seu alcance. Existe um mito de que esse recrutamento é caro e voltado apenas para