Desafios da gestão
Na contemporaneidade a estabilidade e a previsibilidade de outrora deram lugar a identidades fluídas e provisórias (GIDDENS, 2009; HALL, 20), levando a mudanças nas relações que passam ser entendidas como os agenciamentos possíveis a cada instante e, portanto, também provisórios.
Este cenário contemporâneo é chamado por alguns autores como modernidade tardia, enquanto outros preferem chamá-lo modernidade líquida ou, mesmo, pós-modernidade. O importante é a relação deste contexto com o processo de globalização. Que, embora não seja novo em termos de trocas de mercadorias e mesmo de conhecimento – processos presentes desde a época das grandes navegações e descobrimentos –, assumiu, recentemente, contornos inimagináveis em termos de abrangência e velocidade.
As conseqüências do processo de globalização, tal como o conhecemos hoje, são inúmeras e vão desde as relações sociais e humanas até o mundo corporativo (Castells, 2001). Com as próprias identidades em permanente “transformação”, com a fluidez das relações, a provisoriedade dos agenciamentos (entre pessoas, países, empresas) e o dinamismo dos mercados, as organizações tornaram-se, também, menos instáveis e cada vez mais imprevisíveis (ROBBINS, 2005).
Discussão essencial para que se contextualize o cenário corporativo atual: extremamente dinâmico, competitivo, instável, imprevisível. E, conseqüentemente, seja possível começar a entender as “novas” expectativas que recaem sobre um gestor na atualidade: ser um líder com força suficiente para transmitir a sensação de estabilidade ou, ao menos, de segurança, tão cara aos seres humana e tão escassa na atualidade.
Daí que se fale que a excelência operacional das empresas depende da harmonia entre estrutura, processos, funções habilidades organizacionais. O trabalho interfuncional tem importância crítica. Sem ele, o pleno potencial da empresa não será atingido (WANDERLEY, XXX).
As empresas devem definir medidas internas de desempenho que