derivação ventricular externa
RESUMO
Trabalho sobre derivação ventricular externa. Neste trabalho serão apresentados aspectos fisiológicos e anatômicos da cavidade cerebral, indicações sobre o procedimento, aspectos técnicos, algumas indicações medicamentosas para tratamento auxiliares, diagnóstico e cuidados de enfermagem referentes ao tema. Podemos aprender mais sobre o assunto e proporcionar o cuidado correto e mais humanizado para o paciente e oferecer métodos mais seguros para o mesmo e correta orientação à família.
SISTEMA VENTRICULAR
Trata-se de estruturas cavitárias intercomunicadas na profundidade do sistema nervoso central, recobertas por epitélio cúbico e em alguns pontos pelo plexo coroide, estrutura especializada na produção de Liquor cefalorraquidiano. O Liquor cefalorraquidiano é, portanto produzido pelas células epiteliais do plexo coroide III e IV ventrículos, ganha o espaço subaracnóideo por meio de forames específicos e é reabsorvido pelas granulações aracnoides, situadas junto aos seios venosos do encéfalo. O conteúdo total de Liquor cefalorraquidiano de um ser humano é de cerca de 150 ml e sua produção se dá de forma continua, sendo que a cada 8 horas, aproximadamente, este total é renovado.
DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA
O sistema fechado de drenagem de liquor cefalorraquidiano consiste em uma cateterização cirúrgica do sistema ventricular, exteriorização do cateter pela pele e acoplamento do mesmo a um sistema coletor (bolsa de drenagem). Através de um cateter intraventricular conectado a um transdutor de pressão externo é possível monitorizar a PIC e controlá-la em situações de elevação aguda pelo método de drenagem do liquido cefalorraquidiano (DVE). O método consiste em conectar o cateter de saída a um sistema hidrostático posicionado de acordo com o forame de Monroe com uma via que conecta o transdutor do cateter ao monitor. Este sistema hidrostático deve ser calibrado em 10 mmhg ao mesmo nível do forame de Monroe. Quando há