Cuidados De Enfermagem Com DVE E DVP
ESCOLA DE ENFERMAGEM DE MANAUS
Cuidados de Enfermagem Com Derivação
Ventricular Externa e Derivação Ventrículo
Peritoneal
Acadêmica de Enfermagem:
Joyce Aline Guedes Bitar
Manaus – AM
2010
Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP)
Procedimento cirúrgico que estabelece uma comunicação entre os ventrículos cerebrais e o peritônio, por meio de um cateter.
Indicado no tratamento de Hidrocefalia.
Promove a drenagem do Líquido
Cefalorraquidiano (LCR) para a Cavidade
Peritoneal.
O sistema apresenta três parte:
Um cateter central
Um reservatório e uma válvula para controlar o fluxo de LCR
Um cateter distal
Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP)
Sistema de derivação – composto de material siliconado e de plástico de polipropileno Derivação Ventricular Externa (DVE)
Procedimento cirúrgico que estabelece uma comunicação entre os ventrículos cerebrais e o meio externo, drenando o LCR através de um sistema fechado de drenagem.
Indicado no controle temporário da Pressão
Intracraniana e quando faz-se necessária a retirada do LCR.
Quadro Comparativo (DVP x DVE)
Característica da
Derivação
DVP
DVE
Tempo de
Permanência
Prolongada
Temporária
Destino do LCR
Cavidade Peritoneal
Bolsa Coletora
Apresentação
Interno
(Subcutâneo)
Externo
(Sist. Fechado de
Drenagem)
Cuidados de Enfermagem
DVP
Manter paciente em decúbito contrário ao lado da cirurgia e em semifowler
(cabeceira elevada em 30º);
Observar, informar e registrar sinais e sintomas de infecção na ferida operatória a cada troca de curativo;
Trocar diariamente o curativo ou quanto estiver sujo, solto ou úmido;
Manter a técnica asséptica na realização do curativo;
Avaliar trajeto dos cateteres: identificar extrusão do cateter pela pele e presença de edemas; Cuidados de Enfermagem
DVP
Identificar sinais e sintomas de subdrenagem:
• Náusea, vômitos;
• Apnéia, bradicardia e irritabilidade;
• Convulsões;
• Fontanela tensa e protuberante, ingurgitamento