Dependência e resistência: transição na arquitetura brasileira nos anos de 1970 e 1980. Francisco Spadoni
Francisco Spadoni
Na década de nova a preocupação principal era o concurso de ofrte apelo naiconal, que seria o Pavilhão Brasileiro para a Exposição Universal de Sevilha. A grande dúvida era se poderiam acreditar num projeto nacional. Mas o cenário mostrava que seria o caminho certo, pensando nas versões do Pavilhão Brasileiro em Bruxelas em 1958 e em Osaka em 1970. Sendo assim surgiram perguntas, que precisavam de respostas sobre qual era a necessidade que o país tinha de algo novo, se acreditava-se na eternidade do moderno como novo, ou o por que de se aderir uma novidade. Com esse concurso em Sevillha, só aumentaria esse debate sobre o novo no país. Citado no texto o impacto do maneirismo, que nada de novo a partir dali poderia ser inventado, que tudo já teria se cumprido, e olhando Brasília tinha-se essa impressão de missão cumprida. A partir de toda essa discussão, surge o dilema de dependência e resistência – “foi a chave para entender o desejo de manutenção da capacidade inventiva e, em última instância, da própria ideia de inovação no período; os caminhos que fomos, aos poucos, construindo revelavam-se versões deste dilema dentro de cada caráter produtivo particular.” Esse tema de dependência e resistência, seria a solução brasileira para o problema da criação e invenção do período, ou a resposta possível a um passado definido pela aventura de grandes criadores e a um presente imobilizado pela política, tendo assim a ideia de uma momento de transição a partir disso. O território dos anos 1970 Esse período de transição começa em meados da década de 1960, coincidindo com a ditadura militar, e terminando em 1980, quando surge um confronto com o